O serviço da estrada prossegue a contragosto da família Fortes, embora vendo Pereira nessa campanha contra o seu trabalho, o estigma de seu sacrifício se aproximava.
Passa um ano mais ou menos sem que haja nenhum incidente com Pereira e sua estrada entra matos adentro dobrando serras indo levar noutros rincões a facilidade de intercâmbio.
Corre o ano de 1858. Numa tarde de sol, Pereira traz da Cachoeira do rio Preto, abaixo da barra do Pirapetinga, uma barca.
O seu espírito de patriotismo faz hastear as bandeiras brasileira e portuguesa num mastro improvisado erguido na barca.
Flamejavam ao vento vivificador do vale do rio Preto, perecendo entoar hinos às pátrias irmãs a natureza maravilhosa desdobrante.
Colocou a barca na testada das terras da fazenda de São Fernando, do comendador Carlos Teodoro de Sousa Fortes para passar os seus serviçais empregados no trabalho da estrada que está sendo feita em terras regadas pelo serpeteante rio São Fernando. À sua desembocadura fica a sede da importante fazenda.
Do barco que se apresenta com cambiantes de imponência, salta Pereira, deixando a bordo um escravo a fim de guardar a embarcação.
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