Pensa o desembargador Dr. Antonio Joaquim Fortes de Bustamante, que, com o oferecimento dessa estrada, vinha arruinar Pereira de vez e esse abandonaria a empresa de construir estradas em seus terrenos, e, talvez, suicidaria, pois já está arruinado e, de rico que era já vê sua família na miséria.
A perseguição toma vulto. Pereira não encontra justificativa porque os Fortes votam tanta ojeriza contra sua pessoa e sua estrada, pois o que está fazendo é para o bem público.
Dona Eleuteria, pertencente à família que domina o vale do rio Preto, recebeu a idéia com alegria, enquanto seus parentes cercavam Pereira de tantos ódios e perseguições incessantes a fim de desencorajá-lo em passar sua estrada pelas terras de Santa Tereza, São Fernando e Santa Clara.
A perseguição toma vulto. Pereira não encontra justificativa porque os Fortes votam tanta ojeriza contra sua pessoa e sua estrada, pois o que está fazendo é para o bem público.
Dona Eleuteria, pertencente à família que domina o vale do rio Preto, recebeu a idéia com alegria, enquanto seus parentes cercavam Pereira de tantos ódios e perseguições incessantes a fim de desencorajá-lo em passar sua estrada pelas terras de Santa Tereza, São Fernando e Santa Clara.
Mas, Pereira está estribado numa Portaria assinada pelo Governador da Província do Rio de Janeiro, autorizando a derrubar o mato e cavar a estrada ligando Conservatória à Bom Jardim[1].
[1] Quando estavam em meios os trabalhos iniciados, o Presidente da Província do Rio de Janeiro sabendo do intuito patriótico de Pereira abre um crédito autorizando, a Pereira, a construção da estrada desejada.
Em portaria do Governo da Província do Rio de Janeiro de 07 de Abril de 1857,Pereira obtém autorização para construir a estrada da Freguesia de Conservatória até a ponte de Pirapetinga[1].
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