sexta-feira, 17 de julho de 2009

Capítulo IV Nuvens de Tormenta. continuação...

As árvores são cortadas. A foice e a enxada, em mãos de escravos, fazem aparecer a estrada em terreno dos Fortes.
Dona Eleutéria ajuda a Pereira, entusiasma-o.
Mas, seu irmão, o Barão, não quer que a estrada passe por ali. Quer noutro lugar.
E, Tereziano trava com o bandeirante da terra ribeirinha rancorosa luta na imprensa da Corte.
Os artigos de Pereira vêm assinados. São feitos pelo Padre João de Oliveira, vigário duma das freguesias da Corte, porque sua instrução não alcançava a tanto.
Os do Barão de Monte Verde vêm como da redação, escritos por ele ou por alguém, membro da numerosa família, todos letrados e gozando no Império de destacados postos, quer na magistratura, onde alguns membros da família Bustamante prestam relevantes serviços ao país, quer na política, ou de possuírem um vasto raio de ação.
“O Correio Mercantil” e o “ Imparcial”, são os jornais da Corte que se prestam a esse serviço que ora atinge a uma campanha de difamações recíprocas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário