Capítulo XIII
Descoberto
Joaquim da Fonseca Moura, negociante na Barra Mansa, à margem do rio Preto, está inquieto, pois espera Pereira desde o dia 21e já estamos no 23 e este ainda não regressara.
Volta de Santa Rita, Francisco de Paula Dias Moreira, administrador da fazenda da Marquesa de Valença, trazendo a notícia de que Pereira não chegara a Santa Rita, procurando-o em casa de um parente, Francisco Carneiro, onde sempre se hospedava e, na volta, soube por seu irmão que ele não estivera em sua casa e nem subira para o Boqueirão.
Dias Moreira traz consigo uma outra carta do engenheiro Belo para Manoel Pereira.
Quem sabe se a vindita dos Fortes realiza-se conjectura Fonseca Moura, em sua casa comercial, comentando o desaparecimento de Pereira, ao grande número de fregueses que se acotovela ao balcão.
Todos apoiam o que disse Fonseca Moura fazendo em torno do desaparecimento de Pereira os mais horrorosos comentários, desenhando quadros terríveis dados aos preparativos e ameaças feitas pela gente da fazenda Santa Clara, senhora do vale do rio Preto.
Com razão, pois Dias Moreira notou, pela sua passagem na passagem da Cava Grande, o roçado e aterrado recentes e no mato abaixo alguns salpicos de sangue.
Combinou-se, antes, procurar Pereira e avisar a seu irmão, saindo muitas pessoas suas amigas, para diversos lados, também Manoel Teixeira Machado, caixeiro de Moura. Isso agora em 24 de maio.
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