Na parte comercial há aglomeração. Não gente que vai ao teatro ouvir Candiani. É o grande número de curiosos na vontade de conhecer a pompa com que os Fortes revestem a permanência da artista na terra onde se fizeram.
Anoitece.
Os lampiões da extensa Rua Direita. Do largo do Porto e da Praça Central, com seus focos quase que pálidos quebram a escuridão ponto a ponto, lançando na continuidade de seu curso uma cambiante desoladora.
Todos movem em direção ao prédio da Rua Direita, Beco do Porto, para assim ouvir Candiani.
É um prédio assobradado, com o rez–do-chão calçado com lajes enormes de pedra, com uma escada granítica que dá acesso ao sobrado.
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